Em 2006 a cidade de Muritiba no recôncavo baiano, foi contemplada através do Governo Federal com o Projeto de moradias populares , foi uma verdadeira festa, era o “sonho” chegando para muitos , o então Prefeito Roque Luis com toda sua equipe administrativa realizaram um levantamento para cadastrar pessoas que verdadeiramente precisavam de uma residência, tudo parecia ir bem , ate quando começaram as edificações , e notoriamente o antigo campo de futebol de terra batida começava a se transformar em um novo bairro. Víamos o sorriso no rosto do cidadão que seria contemplado, “Sairei do aluguel e terei meu próprio barraco" maneira carinhosa que alguns intitulavam suas futuras moradias.
Daí veio a decepção, cadastros mau realizados, pessoas que não mereciam , tendo ganho o direito de ter a casa, enquanto outros choravam pela necessidade ter uma e não ter sido beneficiado por conta da falha humana .
Como forma de agradar ao governo estadual da época o bairro foi denominado Padre Clodovel Peazza, então secretário de combate a pobreza da pasta do governador Paulo Souto, religioso que futuramente seria acusado de pedofilia, como classificaram os veículos de comunicações.
Foi tudo muito rápido, em menos de cinco meses as casas foram entregues, de forma humilhante: sem saneamento, saúde, segurança, educação, social nem mesmo uma área de lazer. Parecia mais como diz o dito popular “A corrida pelo ouro ”pessoas correndo após o ato inaugural procurando as numerações feitas de giz de cera nas paredes das casas, como forma de identificar as suas futuras instalações. E os nossos representantes da época olhando tudo, como se tivessem realizados “sonhos“.
Eles não imaginavam que o sonho se tornaria em pesadelo! Hoje após alguns anos ”o poder executivo mudou o rótulo, porém o remédio não chegou para aquele povo “que continua sofrendo as sanções por parte de alguém que também fez com que eles sonhassem por dias melhores.
Dando continuidade a um projeto inacabado da antiga gestão de se construir mais casas onde necessita de uma grande ação social e acima de tudo respeito as pessoas que ali residem, o atual Prefeito Epifânio Marques Sampaio, com sua equipe de Governo chegou até continuar as construções habitacionais, adicionando 150 casas, onde já temos 180 construídas, porém deixando de lado o projeto, assim como o povo daquele carente bairro, tornando-o maior bairro popular da cidade com futuras 380 casas, sem contar as construções ilegais.
A população aflita e com medo do que pode acontecer ao anoitecer, prefere se resguardar em suas residências por conta dos déficits existentes no bairro que torna-se hoje o mais perigoso e de maior ocorrências policias segundo os dados da DEPOL .
As casas em construção e seus materiais, estão sendo destruídos por vândalos da região, que aproveitam a ausência da fiscalização na área para furtar até mesmo telhados completos, além de 70% das portas terem sido levadas.
Hoje de nome novo, devido a situação citada acima, o antigo Peazza agora condomínio Buriti, teve uma conquista, apenas no quesito respeito com a troca nominal do bairro, devido a uma insistência nossa aos legisladores por entender que merecíamos respeitar o povo daquele carente local, entretanto as demais situações vistas nessa reportagem continuam em lástimas.
A Prefeitura faz de conta que nada está acontecendo, enquanto isso o bairro em construção vai sendo demolido aos poucos em todos os sentidos.
Até quando? É a pergunta.
Reportagem: Fábio Santos ( Fabão) DRT 8769
Daí veio a decepção, cadastros mau realizados, pessoas que não mereciam , tendo ganho o direito de ter a casa, enquanto outros choravam pela necessidade ter uma e não ter sido beneficiado por conta da falha humana .
Como forma de agradar ao governo estadual da época o bairro foi denominado Padre Clodovel Peazza, então secretário de combate a pobreza da pasta do governador Paulo Souto, religioso que futuramente seria acusado de pedofilia, como classificaram os veículos de comunicações.
Foi tudo muito rápido, em menos de cinco meses as casas foram entregues, de forma humilhante: sem saneamento, saúde, segurança, educação, social nem mesmo uma área de lazer. Parecia mais como diz o dito popular “A corrida pelo ouro ”pessoas correndo após o ato inaugural procurando as numerações feitas de giz de cera nas paredes das casas, como forma de identificar as suas futuras instalações. E os nossos representantes da época olhando tudo, como se tivessem realizados “sonhos“.
Eles não imaginavam que o sonho se tornaria em pesadelo! Hoje após alguns anos ”o poder executivo mudou o rótulo, porém o remédio não chegou para aquele povo “que continua sofrendo as sanções por parte de alguém que também fez com que eles sonhassem por dias melhores.
Dando continuidade a um projeto inacabado da antiga gestão de se construir mais casas onde necessita de uma grande ação social e acima de tudo respeito as pessoas que ali residem, o atual Prefeito Epifânio Marques Sampaio, com sua equipe de Governo chegou até continuar as construções habitacionais, adicionando 150 casas, onde já temos 180 construídas, porém deixando de lado o projeto, assim como o povo daquele carente bairro, tornando-o maior bairro popular da cidade com futuras 380 casas, sem contar as construções ilegais.
A população aflita e com medo do que pode acontecer ao anoitecer, prefere se resguardar em suas residências por conta dos déficits existentes no bairro que torna-se hoje o mais perigoso e de maior ocorrências policias segundo os dados da DEPOL .
As casas em construção e seus materiais, estão sendo destruídos por vândalos da região, que aproveitam a ausência da fiscalização na área para furtar até mesmo telhados completos, além de 70% das portas terem sido levadas.
Hoje de nome novo, devido a situação citada acima, o antigo Peazza agora condomínio Buriti, teve uma conquista, apenas no quesito respeito com a troca nominal do bairro, devido a uma insistência nossa aos legisladores por entender que merecíamos respeitar o povo daquele carente local, entretanto as demais situações vistas nessa reportagem continuam em lástimas.
A Prefeitura faz de conta que nada está acontecendo, enquanto isso o bairro em construção vai sendo demolido aos poucos em todos os sentidos.
Até quando? É a pergunta.
Reportagem: Fábio Santos ( Fabão) DRT 8769
Nenhum comentário:
Postar um comentário