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domingo, 26 de setembro de 2010

Maragojipe: SÃO ROQUE CONSTROI DUAS PLATAFORMAS

Estaleiro de São Roque

Foi anunciado no último dia 23, a construção de quatro canteiros, na Baía de Aratu, para a fabricação de moldes de plataformas de petróleo. Os empreendimentos criarão um total de 4 mil empregos diretos. De acordo com o secretário extraordinário da Indústria Naval e Portuária do Estado, Roberto Benjamin, a intenção é que todos as vagas sejam preenchidas por trabalhadores locais. “Temos uma boa mão de obra, mas se não investirmos na qualificação dos trabalhadores haverá uma invasão de pessoas de outros Estados”, afirma. Benjamin informou que diferentes secretarias do governo estão trabalhando para criar cursos de qualificação, que contarão com recursos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional do Petróleo e Gás Natural (Prominp) e serão oferecidos por instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

   Canteiro de São Roque constrói hoje duas plataformas para a Petrobras, a P-59 e P-60
              
INVESTIMENTOS - Os canteiros serão implantados por quatro empresas: as baianas Belov Engenharia e GDK, a mineira Multitek e a paulista Niplan. Cada uma deverá ter, aproximadamente, 100 mil metros quadrados e empregar mil funcionários. O investimento total deve chegar a R$200 milhões. O canteiro da GDK é o que receberá o maior aporte, com aproximadamente R$ 100 milhões. Os outros três terão recursos da ordem de R$ 30 milhões cada. Os canteiros se dedicarão a construir módulos de plataformas off shore, que são as diferentes partes que compõem as plataformas marítimas da Petrobras.

POLO NAVAL - Os canteiros se juntarão a um já em operação, em São Roque do Paraguaçu, em Maragojipe, de propriedade do consórcio formado pelas empreiteiras Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC Engenharia. O canteiro está construindo duas plataformas para a Petrobras e conta hoje com dois mil funcionários. Com os quatro mil a serem criados com os novos empreendimentos, o polo naval chegará a seis mil postos de trabalho. A força total pode chegar a 14 mil funcionários caso o consórcio do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, também em Maragojipe, ganhe a concorrência para construir navios-sonda para a estatal brasileira do petróleo. Se concretizado, o projeto do estaleiro criará mais de 8 mil empregos.


Correio da Bahia 

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