Para o cidadão muritibano é quase uma penitência ser atendido no hospital de nossa cidade. Recentemente presenciei fatos que com certeza não são novos e que muitos aqui no município irão pensar ao ler essa narrativa: "- Isso já aconteceu comigo!".
O principal problema é a falta de médicos tanto no hospital, quanto nos postos de saúde. Nesses últimos citados, a falta de profissionais da saúde traz o acúmulo de atendimentos na emergência do hospital e acaba por piorar o que já é péssimo. Pela manhã é a hora do "rush" dos atendimentos e o descaso já começa a ficar claro, pois apenas um médico fica responsável por atender "trocentos" pacientes.
Além disso, existe uma falta de critério em relação ao que é emergência e o atendimento de consulta rotineira (o que seria feito nos postos de saúde, mas pra variar não tem médicos em quase todos eles) e isso já vai causando no cidadão uma revolta logo pela manhã. Ouvi de uma paciente que esperava pra ser atendida no auge de sua indignação a seguinte narrativa:
"- Chegou esta senhora ontem aqui com 90 anos ontem com falta de ar e o médico se recusou a atendê-la. Eu o vi rasgando a ficha dela depois que ela saiu e falou pra enfermeira que não iria atender mais ninguém. Ela retornou hoje e a atendente com pena dela botou a ficha dela na mesa do plantonista de novo pra ver se ela iria conseguir atendimento, já que o médico era o mesmo. Isso é um absurdo!"
Vi também outra paciente perguntar a uma das atendentes: "- qual o critério de vocês pra emergência?". Ironicamente e com a maior cara de desdém, ela respondeu a senhora: "- Tiros e facadas!".
Ficaria bem esse critério se a gente morasse na faixa de Gaza ou no Iraque né? O que temos nas emergências de cidades como a nossa são crianças com problemas respiratórios, idosos que tem que tratar doenças muitas vezes incuráveis, pessoas vitimas de acidentes na rua ou em casa nos seus afazeres do dia a dia e sem falar em gestantes que não tem a devida atenção dentro do nosso maravilhoso "Hospital".
Hoje mesmo eu estava na sala de observação acompanhando minha esposa grávida de cinco meses (chegou as 08h00min e só foi atendida às 12h30min) quando entrou outra gestante numa maca desacordada. Somente depois de quase 5 minutos o nosso "ilustre" médico de plantão foi atender a mesma e mesmo sem aferir a pressão ou nem mesmo tocá-la ele deu o diagnostico: "- É a pressão!". Mandou a enfermeira colocar a gestante no oxigênio e no soro.
Na minha primeira postagem no Blog eu abordaria um assunto até mais divertido, mas mediante a minha própria presença e sensação de humilhação que senti em nosso hospital nos últimos meses que tenho freqüentado aquele ambiente desumano e de descaso, não poderia deixar de me expressar como cidadão muritibano que sou e que anda muito insatisfeito com a saúde de nosso município. E deixo claro que não estou fazendo campanhas contra prefeito "cicrano" ou vereador "beltrano", pois não tenho filiação política nenhuma, tenho "rabo preso" e muito menos medo de falar a realidade!
Sou apenas um morador de muritiba que está cobrando das autoridades políticas de nosso município as devidas providências sobre o eterno problema do sistema da saúde da nossa cidade.
Ps.: Tô escrevendo de uma maneira mais informal e leve para que as informações fiquem mais fáceis de serem compreendidas por todos e principalmente pelo publico mais jovem, que são os que têm mais poder nas mãos para cobrar, exigir e mudar tudo de errado na nossa Bahia, Brasil e no Mundo!
Jah bless! reportagem Fábio boca , responsabildade : Fábio Santos ( Fabão) Drt 8769
O principal problema é a falta de médicos tanto no hospital, quanto nos postos de saúde. Nesses últimos citados, a falta de profissionais da saúde traz o acúmulo de atendimentos na emergência do hospital e acaba por piorar o que já é péssimo. Pela manhã é a hora do "rush" dos atendimentos e o descaso já começa a ficar claro, pois apenas um médico fica responsável por atender "trocentos" pacientes.
Além disso, existe uma falta de critério em relação ao que é emergência e o atendimento de consulta rotineira (o que seria feito nos postos de saúde, mas pra variar não tem médicos em quase todos eles) e isso já vai causando no cidadão uma revolta logo pela manhã. Ouvi de uma paciente que esperava pra ser atendida no auge de sua indignação a seguinte narrativa:
"- Chegou esta senhora ontem aqui com 90 anos ontem com falta de ar e o médico se recusou a atendê-la. Eu o vi rasgando a ficha dela depois que ela saiu e falou pra enfermeira que não iria atender mais ninguém. Ela retornou hoje e a atendente com pena dela botou a ficha dela na mesa do plantonista de novo pra ver se ela iria conseguir atendimento, já que o médico era o mesmo. Isso é um absurdo!"
Vi também outra paciente perguntar a uma das atendentes: "- qual o critério de vocês pra emergência?". Ironicamente e com a maior cara de desdém, ela respondeu a senhora: "- Tiros e facadas!".
Ficaria bem esse critério se a gente morasse na faixa de Gaza ou no Iraque né? O que temos nas emergências de cidades como a nossa são crianças com problemas respiratórios, idosos que tem que tratar doenças muitas vezes incuráveis, pessoas vitimas de acidentes na rua ou em casa nos seus afazeres do dia a dia e sem falar em gestantes que não tem a devida atenção dentro do nosso maravilhoso "Hospital".
Hoje mesmo eu estava na sala de observação acompanhando minha esposa grávida de cinco meses (chegou as 08h00min e só foi atendida às 12h30min) quando entrou outra gestante numa maca desacordada. Somente depois de quase 5 minutos o nosso "ilustre" médico de plantão foi atender a mesma e mesmo sem aferir a pressão ou nem mesmo tocá-la ele deu o diagnostico: "- É a pressão!". Mandou a enfermeira colocar a gestante no oxigênio e no soro.
Na minha primeira postagem no Blog eu abordaria um assunto até mais divertido, mas mediante a minha própria presença e sensação de humilhação que senti em nosso hospital nos últimos meses que tenho freqüentado aquele ambiente desumano e de descaso, não poderia deixar de me expressar como cidadão muritibano que sou e que anda muito insatisfeito com a saúde de nosso município. E deixo claro que não estou fazendo campanhas contra prefeito "cicrano" ou vereador "beltrano", pois não tenho filiação política nenhuma, tenho "rabo preso" e muito menos medo de falar a realidade!
Sou apenas um morador de muritiba que está cobrando das autoridades políticas de nosso município as devidas providências sobre o eterno problema do sistema da saúde da nossa cidade.
Ps.: Tô escrevendo de uma maneira mais informal e leve para que as informações fiquem mais fáceis de serem compreendidas por todos e principalmente pelo publico mais jovem, que são os que têm mais poder nas mãos para cobrar, exigir e mudar tudo de errado na nossa Bahia, Brasil e no Mundo!
Jah bless! reportagem Fábio boca , responsabildade : Fábio Santos ( Fabão) Drt 8769
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