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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Fala Boca: A saga do Transporte Alternativo


Fábio Boca em: A saga do Transporte Alternativo

Anos atrás reclamávamos da falta de transporte da nossa região, pois só havia uns poucos horários de ônibus pra ir e voltar durante o dia. Com isso tínhamos que ter horários certos pra sair e voltar, e os poucos carros de praça não davam conta de tanta gente da região também. Com o passar dos anos fomos percebendo a formação de cooperativas de linhas de transporte alternativo em nossa região como um todo. Oba! Esse poderia ser o nosso pensamento daquela época em diante até os dias de hoje, mas a banda não toca bem assim não, pois 99,9% dos leitores desse blog utilizam ou já utilizaram os serviços prestados por essas cooperativas e sabem do que eu estou falando. Não vamos negar que temos carros à disposição o dia todo e até o inicio da noite e isso facilita muito nosso corre-corre no dia a dia. É fato. Porem as queixas sobre o serviços prestados pela maioria dos profissionais da área não são das melhores no que se espera de custo-benefício ao adquirir um serviço que ,diga-se de passagem, está caro, se for levado em consideração as distancias percorridas e o valor da tarifa(comparem: Feira/Cachoeira R$ 6,00 e Muritiba/Cruz R$ 3,50). Um dos piores problemas que todos já passaram dentro das vans, bestas, kombis e afins que nos levam por aí na região: a superlotação. Tem motorista que acha que somos sardinhas enlatadas ou estamos pagando alguma penitencia pra eles colocarem 5,6,7 e até 8 passageiros além da capacidade do carro e se tiver pelo caminho eles vão colocando mais e mais, somente visando o lucro a acima da segurança deles próprios e dos passageiro. Além disso, alguns ambiciosos perueiros não percebem que estão reduzindo a vida útil do seu ganha-pão que é o veículo deles. Praticamente todos os carros adaptam o banco no lugar do que seria o porta-malas dos carros e com isso já ganham lugares a mais. Mas nesse caso da superlotação, os culpados são os próprios passageiros que se dispõe a por suas vidas em risco ao invés de esperar por um carro mais vazio.

Existe também a falta de manutenção de muitos veículos da frota. Carros em situação precária que novamente trazem o risco de vida para seus ocupantes: pneus carecas, vidros quebrados (com um plástico no lugar), bancos rasgados com as molas machucando os passageiros. Mas o pior de todos os problemas são alguns motor itas irresponsáveis que acham que são “Macgaivers” ou “Airton sena” e ficam fazendo ultrapassagens em trechos proibidos, “pegas” entre os próprios colegas de trabalho para chegar no próximo ponto primeiro e pegar mais passageiros. E ainda por cima já perdi as contas das milhares de vezes em que vejo motoristas atendendo celulares e passando troco com o carros em alta velocidade!

Pensem comigo: já que temos um serviço de preço considerado elevado, serviço precário e carros sem manutenção e ”ases” do volante (não generalizando todos), deveríamos exigir uma fiscalização forte nesse sentido por parte das autoridades responsáveis. Aí vão algumas sugestões para nossos gestores pressionarem o órgão responsável pelo transporte da região:

· Fiscalização mais intensiva principalmente nos quesitos lotação e manutenção de veículos

· Revisão do preço das passagens levando o calculo de distancia/custo/lucro

· Fornecimento de passagens com seguro facultativo, pois o risco de acidentes é alto nesses trechos (hoje se acontecer um acidente as vitimas ficam a ver navios).

*Essa postagem não é uma cruzada contra o transporte alternativo, pelo contrario, é somente um alerta de um usuário do mesmo, que gostaria de ver mais respeito a nós passageiros que pagamos pelo serviço e só queremos o mínimo de segurança, respeito e claro que toda regra tem exceção. Afinal os profissionais do ramo também são pais de família que precisam tirar os sustentos de suas famílias

Jah bless!

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