Av.Getúlio Vargas em Feira de Santana tomada pela Parada Gay |
Com a Avenida Getúlio Vargas preenchida pelas cores do arco-íris, o GLICH (Grupo Liberdade Igualdade e Cidadania Homossexual), realizou no último domingo (29), a IX Parada Gay, que este ano trouxe o tema “Travestis e Transexuais, nem fenômeno nem aberração apenas cidadãs”.
De acordo Fábio Ribeiro, presidente do GLICH em Feira de Santana, uma das idéias do tema deste ano é homenagear a todas as travestis que sofreram violência e que também foram mortas. “Um das propostas do movimento gay em Feira é também protestar pelo fim da violência homofóbica na Bahia e no Brasil, mostrando assim a sociedade, que ser gay não é ser diferente”, disse.
uma das "princesas" da Parada Gay |
Apoio
Inseridos no trabalho de combate as Doenças Sexualmente Transmissíveis, profissionais do Centro de Referência DST/AIDS de Feira de Santana distribuíram durante a IX Parada Gay dez mil preservativos. Conforme o enfermeiro Walterney Morais, coordenador do Programa DST/AIDS na região, os GLBTS (gays, lésbicas, bissexuais e transexuais) não representam o grupo de risco de pessoas infectadas pelo vírus da AIDS.
Ainda de acordo Walterney Morais, a última estatística feita apontou um saldo de 1.058 casos de pessoas com o vírus do HIV, sendo que, do total, 824 são heterossexuais, 125 homossexuais e 67 bissexuais.
Em entrevista exclusiva para a nossa reportagem, Walterney fala que a AIDS não pode mais ser considerada como atestado de óbito.
Trio da Parada Gay |
Reportagem: Clécia Rocha com exclusividade ao blog A voz Jovem
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